sexta-feira, 9 de abril de 2010

Lembranças do Meu Mar, de Nestor Jr., abre temporada de exposições na FURB


Ondas suaves. Tons de Azuis. Disformidades bonitas de se ver. Imperfeições harmônicas. Poderíamos estar falando do mar. E estamos: de Lembranças do Meu Mar, nova série do artista plástico Nestor Jr., que terá sua primeira exposição a partir do dia 13 de abril, na Galeria Angelim - Biblioteca Central da Universidade Regional de Blumenau (Furb).

A abertura da temporada está marcada para as 20h, com show especial do compositor Pochyua Andrade.
Estarão expostas quinze obras inéditas de Nestor Jr. produzidas no início deste ano, que integram o projeto contemplado pelo Edital Elisabete Anderle, do Governo do Estado de Santa Catarina. As obras de Lembranças do Meu Mar, explica o artista plástico, representam o final de um ciclo.

Todos os trabalhos feitos até hoje, exceto a série Café e Aquarela (2009), foram uma grande sequência de lembranças da sua infância, nas cidades litorâneas catarinenses.

“Mesmo que o mar não apareça apenas no sentido literal, está também, por exemplo, nos olhos encharcados da minha mãe esperando meu pai voltar da pescaria”, completa Nestor Jr., mostrando que as metáforas a respeito do mar também fazem parte das suas telas.

A exposição deve passar ainda por Itajaí e Florianópolis. Em Blumenau, a visitação estará aberta ao público até o dia 2 de maio, de segunda a sexta-feira 8h às 22h e aos sábados 7h30 às 17h.


SOBRE NESTOR JR.


Nestor Jr. é um dos artistas plásticos mais respeitados entre os novos nomes das artes de Santa Catarina. Seus contornos e formas são reconhecidos por todo o país, além de se destacarem em veículos de mídia nacionais e internacionais. Em 2009 participou de uma exposição coletiva na Galeria Espai Cromàtic, na Espanha.


Quem vê Nestor Jr. preenchendo suas telas com as cores e formas já características, percebe que o processo de criação do artista é natural. As linhas surgem das mãos com sinceridade, e os temas – com o sexo e os olhos sempre em destaque –, mostram o prazer e a perturbação de se ilustrar um corpo humano que ama e vê.

Fonte: Nane Pereira

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