terça-feira, 13 de abril de 2010

Pai e filha se afogam em frente a posto guarda-vidas

NAVEGANTES - A primeira vez que pai e filha viram o mar acabou em tragédia. Moradores de Vitor Meireles, Vilson Soorer, 42 anos, e a filha Vanuza, de 11, morreram domingo no costão da Praia de Gravatá.
Ontem, enquanto o corpo dele era enviado para o Alto Vale do Itajaí, o Corpo de Bombeiros terminava o dia de buscas pela menina.
Além de um helicóptero, um jet ski percorreu a região até o fim da tarde. As buscas serão retomadas hoje, às 8h.
O tenente-coronel Onir Mocelin, comandante do 7º Batalhão de Bombeiros Militares de Santa Catarina, afirma que a morte de uma criança no mesmo local no início do ano motivou a instalação de um posto avançado de guarda-vidas.
No entanto, com o fim da Operação Veraneio, no domingo de Páscoa, o monitoramento foi desativado.
– Mantivemos um guarda-vidas ali quase diariamente. Há muita correnteza. Nosso jet ski também sente dificuldades no resgate naquela região, a água é escura, há ondas e pedras – explica Mocelin.
De acordo com o comandante, o custo de um guarda-vidas civil é de R$ 75 por dia e os R$ 6 milhões repassados pelo Estado para custeio do efetivo até o final do ano estão comprometidos.
– Na região, iremos manter guarda-vidas civis apenas em Balneário Camboriú, que recebe turistas o ano inteiro. Não temos recurso para atender todas as cidades e em muitas delas as praias ficam desertas. A consciência e a atenção das pessoas no mar devem sempre existir – argumenta Mocelin.
Fonte: JSC

Nenhum comentário: