segunda-feira, 22 de março de 2010

ABC busca inserção de políticas cicloviárias no Plano Diretor de Blumenau

A Associação Blumenauense pró-Ciclovias (ABC) já encaminhou um ofício ao Presidente da Comissão de Constituição, Legislação e Justiça, Marco Antônio Wanrowsky (PSDB), com suas contribuições para a revisão do Plano Diretor de Blumenau. Entre os aspectos que ainda precisam ser incluídos no Plano, destacam-se atenção especial para o pedestre e para o ciclista, incluindo-os no Plano Diretor, não somente para ruas, mas também para pontes, viadutos, loteamentos, condomínios, prédios, praças, entre outras vias públicas.

A ABC solicita que, onde houver veículo automotor, inclua-se também a bicicleta. Além disso, onde há obrigatoriedade para estacionamento/vaga para automotores, devem-se prever vagas para acomodar bicicletas. “Queremos um esforço do Poder Público para que, quando forem executadas as obras, não se deixem aquelas destinadas aos pedestres e ciclistas para o final, por vezes sem concluir”, destaca o presidente da ABC, Eldon Jung.

Outra solicitação da ABC diz respeito ao SCB (Sistema Cicloviário de Blumenau), que não foi instituído por lei. Por isso, é necessário incluí-lo no Plano Diretor para que não seja abandonado.

A ABC também enviou à Comissão de Constituição, Legislação e Justiça solicitações de incentivo ao uso das bicicletas no espaço urbano, entre as quais:

criar um Fundo Municipal de Trânsito para habilitar o Município a receber um percentual do FUNSET para financiar campanhas educativas de trânsito;

estimular a adoção de alternativas ecológicas no turismo (a pé, de bicicleta) e em outras áreas que podem render Crédito de Carbono (voltadas ao financiamento de novos projetos);

criar vantagens para quem utiliza o transporte público e/ou a bicicleta, ou ainda aqueles que vierem a fazer uso dos dois modais, de forma integrada;

criar vantagens para estabelecimentos públicos e privados que têm estacionamento seguro gratuito para bicicletas;

criar a consciência de que Blumenau é muito vulnerável às catástrofes climáticas e isto implica em novas diretrizes para minimizar suas consequências;

instituir a responsabilidade efetiva por atos e obras, de forma que, falhas e benesses sejam reembolsadas por quem autorizou/aprovou.

Fonte: Presse Comunicação

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