segunda-feira, 29 de março de 2010

Automóvel não é investimento

Apesar da tendência de aumento de preços dos automóveis, a expectativa é de que os valores dos usados permaneçam abaixo dos praticados antes da redução do IPI.

– Na época, os seminovos estavam com preços muito acima da realidade – explica Alessandro Anacleto da Silva, presidente da Associação dos Revendedores de Veículos Automotores de SC (Assovesc).

No ramo de veículos seminovos há 15 anos, Gilson Emerson Rosseti, compartilha da opinião:– O blumenauense ainda pensa que carro é investimento e quer vender por mais que comprou. Isso foi há mais de 10 anos, quando havia menos oferta.

Carro é um bem de consumo e desvaloriza – explica.

Por outro lado, a retomada da confiança por parte das financeiras anima os empresários do setor. É possível parcelar em até 60 vezes com juros de 1,3% por mês. Ano passado, o prazo não passava de 42 meses com juros de, no mínimo, 1,7%. Modelos seminovos de padrão médio, como o Fiat Stilo, que custam entre R$ 30 mil e R$ 50 mil, já estão em falta. Quadro bem diferente de 2009, quando as garagens de usados estavam cheias de carros estocados.


Como escolher


- Confira se o número do chassi e o do motor são os mesmos que constam dos documentos
- Consulte no site do Detran (www.detran.sc.gov.br) se há multas e impostos pendentes
- Peça a um mecânico de confiança que analise o veículo
- Dê uma volta com o carro. Observe a troca de marchas, alinhamento, freios, aceleração e ruídos internos e no motor
- Na pintura, olhe se não há bolhas e ferrugem. Tonalidades diferentes podem ser indícios de batidas
- Consulte a tabela de depreciação (FIP) para saber se o valor está dentro da média de mercado
- Faça as contas antes de financiar. Parcelamentos longos baixam a mensalidade, mas aumentam os juros


Fonte: Gionei da Rocha, professor de Mecânica Automotiva do Senai e Ralf Ehmke, professor de Economia da Furb.

Fonte: JSC

Nenhum comentário: