segunda-feira, 17 de maio de 2010

INCÊNDIO

Incêndio (1)
Cerca de 80 mil exemplares de cobras catalogados e entre 5 a 7 mil que ainda seriam cadastrados foram perdidos no incêndio que atingiu sábado o galpão do Instituto Butantan, em São Paulo. O local atingido é o Prédio das Coleções, onde ficavam espécies de répteis e quelônios (tartarugas, cágados e jabutis), entre outras.
O fogo foi notado por volta de 7h45min pelos seguranças, que acionaram o Corpo de Bombeiros.

Incêndio (2)
Segundo o curador da coleção, Francisco Franco, essa era a maior coleção de cobras do mundo e servia como fonte de pesquisa para estudantes de mestrado e doutorado.
Toda informação obtida sobre biodiversidade, ecologia, biologia e distribuição geográfica a respeito de serpentes estava armazenada no prédio. Franco ressaltou que inúmeras pesquisas serão prejudicadas, já que praticamente todos os trabalhos relacionados a serpentes usavam informações do Butantan.

Fonte: JSC

Um comentário:

Unknown disse...

Há culpados pela tragédia no Butantan

Mesmo que os funcionários desafiem o medo de represálias por parte da truculência do governo do Estado, a mídia serrista boicotará qualquer denúncia que o responsabilize pelo incêndio que destruiu o Butantan. Mas alguém precisa dizer que esse absurdo de conseqüências incalculáveis teria sido evitado se a administração tucana concedesse mínimos recursos para equipamentos de segurança na instituição.
Não faltou hegemonia eleitoral para essas medidas preventivas. E não faltaram recursos. O que faltou mesmo foi vontade política, competência administrativa, preocupação com um patrimônio científico de porte mundial, construído por alguns abnegados, que em algumas horas desapareceu para sempre.
É o mesmo descaso que proporcionou as destruições das enchentes no interior. E novamente a imprensa mergulha em sua criminosa quietude eleitoreira.