Cadeiras que ficaram submersas no campus da Fameblu/Uniasselvi foram amontoadas no pátio da faculdade, no bairro Salto do Norte.
Família Tafner, funcionários, professores e alunos voluntários se uniram para limpar e colocar o campus em ordem. No total, cerca de 200 pessoas trabalhavam em mutirão no ensolarado domingo. Os prédios receberam 1,80 metro de água e não foi possível retirar os móveis.
– Salvamos documentos das áreas administrativa e financeira, laboratórios e os cerca de 40 mil livros da biblioteca, mas os móveis, utensílios e a cozinha do curso de Gastronomia ficaram submersos – conta, emocionado, o diretor do grupo, Malcon Tafner.
As aulas no campus da Rua Dr. Pedro Zimmermann estão suspensas. A hora é de limpar o que pode ser reaproveitado. Ontem, milhares de carteiras foram lavadas e empilhadas no ginásio. As cadeiras estofadas devem ser inutilizadas. O problema é que não se compra tantos móveis de uma hora para outra.
FOTO: FRANCISCO FRESARD |
– Não há fornecedor com tamanho estoque disponível – explica Tafner.
Além do campus do Salto do Norte, a Uniasselvi teve os campi de Rio do Sul (Famesul) e Brusque (Assevim) alagados. Ainda não é possível calcular quanto foi perdido com a enchente.
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