segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Horário de verão termina com 5% de economia em Santa Catarina

O Estado deixou de consumir energia suficiente para abastecer 58 mil habitantes por um mês

O horário de verão acabou à meia-noite deste sábado, quando os relógios foram atrasados em uma hora. Nestes quatro meses, Santa Catarina deixou de consumir energia suficiente para abastecer um município do porte de Biguaçu, com mais de 58 mil habitantes, durante um mês.


A economia representa 5% do consumo de energia durante o horário de verão, que começou no dia 22 de outubro. Na edição anterior, a economia em SC foi de 4,4%.


Com a volta do horário normal, segundo o chefe de gestão técnica e comercial da Celesc, Gilberto dos Passos Aguiar, o consumidor deverá gastar um pouco mais na conta de luz até meados de março.


De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), com o horário de verão, o Brasil deixou de gastar R$ 30 milhões em combustível para geração de energia térmica, que seria necessária para atender a demanda do verão em horário normal.Para Santa Catarina, a economia em combustível foi de R$ 1,5 milhão.


Em investimentos para a construção de novas usinas, considerando o valor equivalente ao total de megawatts economizados, o país deixou de gastar R$ 2,3 bilhões no ano passado, e Santa Catarina, R$ 118,8 milhões.


Em nota, a ONS observa que o fato de que esses gastos seriam repassados ao consumidor com o aumento da tarifa de energia. Aguiar, da Celesc, defende que, para o consumidor, o maior ganho com a economia é a confiabilidade no sistema elétrico.


— É quase impossível que tenhamos cortes de carga, e a possibilidade de apagões diminui muito — completa.


O diretor geral do ONS, Hermes Chipp,afirma que a segurança do sistema é um reflexo da diminuição dos carregamentos na rede de transmissão, da maior flexibilidade operativa para realização de manutenções e da redução de cortes de carga em situações de emergência neste horário.


Fonte: JSC

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