quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Peritos encontram sangue em carro que teria sido usado para transportar corpo de Maria Rosângela em Blumenau

Veículo pertence à mãe da melhor amiga da vítima

Profissionais do Instituto Geral de Perícias (IGP) encontraram vestígios de sangue no carro da mãe de Vanessa Francini Nardes, 23 anos. A jovem é uma das suspeitas de ter matado a amiga Maria Rosângela Muniz dia 25 de janeiro. Segundo as investigações, o veículo foi usado para levar o corpo da vítima para a Estrada Geral do Arraial do Ouro, em Gaspar, onde foi encontrado.


Pedaços de tecido do banco traseiro e do chão do lado traseiro do passageiro foram recolhidos. Além do material, a perícia também irá verificar as botas de Edemir Pelin, outro suspeito pelo crime, e uma das facas encontradas no apartamento onde a vítima foi morta, no Bairro da Velha. Tudo será encaminhado para Florianópolis, onde será analisado se o sangue é de Maria Rosângela.


Ainda na terça-feira pela manhã, Vanessa prestou mais um depoimento ao delegado da Divisão de Homicídios da Central de Polícia, Bruno Effori, a pedido do advogado dela, Benjamin Coelho. Segundo o delegado, Vanessa afirmou que não matou a amiga, mas admitiu ter atraído a vítima ao apartamento. O advogado alega que a cliente foi obrigada a confessar o crime porque estava sendo coagida:


- Obrigaram ela a assumir um crime que não cometeu. Ela só fez isso porque estava com medo.


A Polícia Civil investiga ainda o envolvimento de uma quarta pessoa no crime, denunciada por Vanessa. O inquérito será concluído em 10 dias.


- Depois disso, vou encaminhá-lo ao Fórum para que, então, a Justiça tome as devidas providências - explicou Effori.


Vanessa, Edemir e Elias Schroeder, namorado da vítima e apontado como mandante do crime, estão presos desde terça-feira no Presídio Regional de Blumenau. A morte da gerente da Unisaúde Ocupacional teria sido motivada porque ela ameaçou denunciar um esquema de desvio de dinheiro da empresa feito por Vanessa e Elias. Para matá-la, eles teriam contratado Edemir por R$ 3 mil.


No dia do crime, a vítima foi atraída ao apartamento de Vanessa que, junto com Edemir, teria dado um golpe na cabeça da vítima com um extintor e a degolado.

Fonte: JSC

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